O Novo Acordo de Empresa alcançado com 2 sindicatos representativos dos trabalhadores para 2025-2026 garante um aumento coletivo de 4,7%, com um ganho mínimo de 110€ para todos e efeitos retroativos a 1 de abril de 2025.
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A Tabaqueira confirmou hoje que vai reforçar as remunerações e benefícios para trabalhadores, depois de alcançar um acordo para 2025-2026 que garante um aumento coletivo de 4,7%, com um ganho mínimo de 110€ para todos os trabalhadores e efeitos retroativos a 1 de abril de 2025.
Em comunicado, a empresa garante que juntamente com o Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (Sindel) e o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) concluíram, com sucesso, o processo de negociação para a revisão dos Acordos de Empresa, tendo sido firmado um acordo com vigência para os anos de 2025 e 2026.
Entre os principais pontos acordados destaca-se um aumento coletivo de 4,7%, válido por dois anos, com efeitos retroativos a 1 de abril de 2025, e com a garantia de que todos os trabalhadores a tempo inteiro terão um acréscimo de pelo menos 110 euros.
O acordo prevê ainda um aumento do subsídio de turno no regime de 3 turnos, de 22% para 23%, bem como um aumento de 4,7% nas clausulas de expressão pecuniária para os cerca de mil e 500 trabalhadores, distribuídos por fábrica, operação comercial no mercado português, centros de excelência e IT Hub, baseados em Portugal.
A empresa garante que vai continuar a investir no crescimento dos seus trabalhadores através de políticas de reconhecimento, progressão de carreira e programas de desenvolvimento acelerado, medidas que considera essenciais para a retenção e atração de talento e de profissionais altamente qualificados.
A administração da Tabaqueira saúda o acordo alcançado, que reflete um compromisso socialmente responsável entre a empresa e os parceiros sociais. E considera que se “trata de um passo importante na valorização dos trabalhadores e no reforço da competitividade da empresa, consolidando o seu papel estratégico no universo Phillip Morris International e no mercado de trabalho português.
A nivel global, o grupo adopta o lema “a Caminho de um Futuro Sem Fumo” para implementar no universo de empresas a nível internacional quando diz ser líder de bens de consumo, empenhada na construção de um futuro sem fumo e na transformação do seu portefólio a longo prazo, incluindo produtos além do tabaco e da nicotina.
No seu portefólio atual, a empresa inclui cigarros e produtos sem combustão, como tabaco aquecido, saquetas de nicotina e cigarros eletrónicos que no final do ano passado estavam disponíveis em 95 mercados, sendo utilizados por cerca de 38,6 milhões de adultos em todo o mundo.
A empresa dá conta ainda que esses produtos representaram 42% das receitas líquidas totais do primeiro trimestre de 2025 e que desde 2008, investiu mais de 14 mil milhões de dólares no desenvolvimento, validação científica e comercialização de produtos inovadores sem fumo, com o objetivo de substituir completamente a venda de cigarros.
Esse investimento inclui a construção de capacidades científicas de excelência, nomeadamente nas áreas da toxicologia pré-clínica, bem como estudos pós-comercialização.
Na sequência de uma avaliação rigorosa baseada na ciência, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos autorizou a comercialização dos produtos General snus e ZYN (da Swedish Match), bem como de versões dos dispositivos e consumíveis IQOS, sendo estas as primeiras autorizações do género nas respetivas categorias e algumas versões também obtiveram a designação de Produto de Tabaco de Risco Modificado pela FDA
Só em 2023, o Grupo Tabaqueira/PMI exportou 89% da sua produção, afirmando-se como um dos maiores exportadores nacionais.
