O presidente da companhia aérea reconheceu que a decisão de cobrar uma sobretaxa aos voos da TAP realizados nos períodos de Natal e de Ano Novo, cujos bilhetes tenham sido comprados depois de 6 de dezembro, foi apressada. Fernando Pinto diz que a decisão terá exceções.
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Fernando Pinto considera que a sobretaxa tem de ser ajustada pontualmente. Como exemplo, o presidente da empresa diz que " no caso das ilhas recebemos reclamações fortes. É um mercado muito especial. Para os residentes das ilhas já levantamos esta taxa", disse o presidente da TAP, em Albufeira.
Assim sendo, os estudantes e os residentes dos Açores e da Madeira ficam isentos do pagamento de uma taxa que, neste caso, teria o valor de 25 euros.
As declarações de Fernando Pinto foram feitas, esta sexta-feira, à margem no Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. O presidente da transportadora acrescentou, no entanto, que a aplicação da sobretaxa é pontual e é aplicada em datas de forte procura. Trata-se, disse Fernando Pinto, de "proteger o passageiro" que muitas vezes quer um lugar e não o tem enquanto outra pessoa retém uma reserva.
Fernando Pinto falou ainda sobre a polémica que alegadamente envolve o fim dos voos de longo curso da TAP no aeroporto do Porto. O presidente da empresa não confirma a informação, reconhecendo apenas que a companhia está a estudar uma estratégia para se manter competitiva no Porto.