Ouvido pela TSF, António Monteiro lembrou o facto de a TAP estar «integrada num sector altamente concorrencial» e ter «condições de trabalho e remuneração muito específicas».
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O porta-voz da TAP considerou que a transportadora aérea não está a escapar propriamente ao esforço que é pedido aos portugueses, apesar de apenas serem feitos na empresa cortes nos subsídios de férias e Natal.
Em declarações à TSF, António Monteiro explicou que o que a «TAP solicitou não foi uma exclusão do esforço que é pedido ao sector público e às empresas públicas tendo em vista os problemas que o país atravessa».
«O que a TAP pediu foi uma adaptação às suas condições específicas por estar integrada num sector altamente concorrencial a nível internacional» e por ter «condições de trabalho e remuneração muito específicas», frisou.
António Monteiro recordou ainda que o «volume do esforço que está solicitado e que está em consideração, na prática, não vai estar distante daquilo que foi aplicado no sector público».
O porta-voz da TAP adiantou ainda que a empresa «desde 2008, quando a crise se tornou mais aguda, que anualmente tem feito grandes esforços de imaginação para encontrar formas equilibradas que não prejudiquem a actividade normal da empresa».
«A TAP é uma empresa fundamental para o país e é bom que esteja o mais possível livre de grandes perturbações», concluiu António Monteiro.