Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para deter dívida soberana portuguesa agravam-se nas maturidades a três e seis meses e mantêm-se acima dos dez por cento em oito prazos.
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As yields (remuneração total exigida pelos investidores para deter títulos de dívida) atingem os 6,91 e 8,17 por cento, nos prazos a três e seis meses, respectivamente.
As taxas agravam-se em seis linhas, melhorando por sua vez nas restantes oito maturidades, de acordo com os dados disponíveis pela Bloomberg.
A yield mais elevada exigida pelos investidores situa-se na maturidade a dois anos, onde atinge 11,92 por cento, o que ainda assim representa uma melhoria face ao fecho de segunda-feira.
As linhas a cinco e dez anos, anteriormente vistas como as principais referências, atingem os 11,643 e 9,64 por cento, respectivamente.
No caso da linha a cinco anos, a yield exigida apresenta hoje uma melhoria de 0,2 pontos percentuais, face ao fecho de segunda-feira, sofrendo apenas um ligeiro agravamento na dívida com maturidade a dez anos, na ordem dos 0,009 pontos percentuais.