O líder do PSD manifestou «total comprometimento» com os compromissos e objectivos incluídos no memorando de entendimento, que define o processo de ajuda externa a Portugal.
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Passos Coelho, que falava aos jornalistas na embaixada portuguesa em Londres, anunciou que vai enviar ainda hoje aos elementos da troika internacional uma carta assinada por ele e pelo chefe dos negociadores do PSD, o ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga, a confirmar esta posição.
Todavia, o líder social democrata reserva a possibilidade, mantendo os mesmos objectivos, de apresentar alterações de politicas com medidas equivalentes.
«Haverá matérias relativamente às quais o PSD, se vier a estar no governo, se reserva para encontrar alguma flexibilidade encontrando medidas de substituição que garantam exactamente que os objectivos que constam no programa sejam concretizados», vincou.
Passos Coelho afirmou terem sido feitos «alguns contactos para clarificar» o conteúdo do programa, que qualificou de «bastante duro».
No entanto, o líder do PSD disse também olhar para o documento como uma «oportunidade para Portugal» mudar o regime económico e implementar reformas estruturais de forma a «resolver de uma forma definitiva e sustentável o seu problemas crónico de finanças publicas».