Segundo o coordenador da Comissão de Trabalhadores da TAP, o pessoal de voo não teve a oportunidade de explicar os motivos que os levaram a avançar com um pré-aviso de greve de dez dias.
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Os funcionários da TAP saíram descontentes da reunião com o presidente-executivo da companhia aérea para explicar as consequências da greve dos tripulantes, onde não houve direito a perguntas, disse o coordenador da Comissão de Trabalhadores.
Em declarações à TSF, José Baião considerou que os tripulantes de cabine «não foram tiveram a possibilidade de alegar os motivos que os levaram a propor esta greve ou este pré-aviso de de greve».
Referindo-se aos trabalhadores de terra, este elemento da Comissão de Trabalhadores da TAP disse que estes «não ficaram informados devidamente» e que «acham que o pessoal do ar é mais favorecido em relação ao terra».
Ainda de acordo com José Baião, Fernando Pinto foi praticamente o único que falou durante a reunião de 20 minutos desta quinta-feira no refeitório da TAP, tendo o assunto abordado sido as consequências de uma eventual greve do pessoal de voo para a companhia.