A assinatura do contrato de venda de 61% da TAP está agendada para hoje, mas a Comissão de trabalhadores da transportadora aérea lembra que falta ouvir várias instituições. Esta tarde os trabalhadores manifestam-se em Lisboa.
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A Comissão de Trabalhadores da TAP não se conforma. O coordenador Vítor Baeta disse à TSF que a venda que será concretizada esta quarta-feira não é irreversível. A esse propósito lembra que há " pelo menos um processo em tribunal e ainda faltam os pareceres de Bruxelas e do Tribunal Contas. Vítor Baeta conclui que a venda "não é um facto consumado, de maneira nenhuma".
António Pedro Vasconcelos do Movimento "Não TAP os Olhos" também considera que este é ainda "um processo em aberto. O realizador defende que se trata de uma "venda chocante por 10 milhões de euros, o valor do passe do Jonas do Benfica" e, para além disso, a venda "contém diversas ilegalidades face ao direito português e ao direito europeu".
No dia em que é assinado o contrato entre o Estado portguês e o grupo Gateway, os trabalhadores da TAP vão concentrar-se na Praça de Camões, em Lisboa e depois manifestam-se junto ao Ministério das Finanças.