De acordo com o novo Código de Ética, os trabalhadores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes têm que comunicar ao superior hierárquico as ofertas que recebam e quem as ofereceu.
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"Os trabalhadores devem reger-se segundo valores de honestidade pessoal e de integridade de caráter, abstendo-se de solicitar a particulares, entidades públicas ou privadas, ou deles receber ou aceitar, para si ou para terceiro, ofertas, favores ou outros benefícios", lê-se no documento, considerado "um ponto de partida para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), bem como a imagem da instituição".
O Código de Ética, aprovado na passada segunda-feira, pretende ainda contribuir para prevenir eventuais situações de fraude e corrupção, justifica a direção, liderada por Eduardo Feio, na nota introdutória ao Código de Conduta.
A partir de agora, os trabalhadores do IMT passam a ter que comunicar ao seu superior hierárquico sempre que recebam ofertas, no âmbito da representação institucional, informando qual a oferta em causa, a entidade envolvida e qual a atividade ou evento em que participaram.
De acordo com a direção, o Código de Ética pretende ainda contribuir para a criação de uma cultura organizacional comum nos serviços do IMT, espalhados por todo o país.
O organismo, responsável pela emissão e renovação da carta de condução, é liderado desde abril por Eduardo Feio, antigo vereador da Câmara de Aveiro, que liderou a Estrutura de Missão Lojas do Cidadão de Segunda Geração, experiência que será vertida no projeto de modernização do IMT.