Trabalhadores do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social em greve por valorização da carreira
À TSF, o dirigente sindical Joaquim Ribeiro garante que "os trabalhadores continuarão a lutar" caso o Governo não oiça as suas exigências
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Os trabalhadores do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) estão esta quarta-feira em greve, reclamando a integração de todos os funcionários no sistema de recompensa do desempenho daquele organismo.
Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), a greve é acompanhada de uma concentração de trabalhadores frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, "para exigir da ministra Maria do Rosário Ramalho que sejam tomadas medidas" para a integração de todos os trabalhadores no sistema de recompensa do desempenho, previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. Esta exigência é reiterada à TSF pelo dirigente sindical Joaquim Ribeiro.
Joaquim Ribeiro diz que esta luta já data do tempo da maioria absoluta de António Costa. Garante ainda que os trabalhadores vão intensificar as formas de luta caso o atual Governo não responda às reivindicações: "Se na próxima reunião com o Governo não houver resposta a esta reivindicação, com certeza que os trabalhadores continuarão a lutar." O próximo encontro com o Executivo de Montenegro é a 12 de dezembro.
A greve decorre entre as 08h00 e as 20h00, estando a concentração agendada para as 10h30, na praça de Londres.
Em comunicado enviado à comunicação social, os trabalhadores exigem "o fim da injustiça que dura há mais de cinco anos" e "a valorização das funções e das carreiras", apontando a ausência de avanços e de compromisso da tutela com uma resposta a esta reivindicação.
"A cobrança de dívida é o resultado de um trabalho que envolve todos os departamentos do IGFSS, I.P, sendo da mais elementar justiça a aplicação do princípio da igualdade consagrado na Constituição da República Portuguesa a todos os trabalhadores, independentemente do departamento ou da carreira a que pertencem", defende o sindicato.
