Segundo fonte do Metropolitano de Lisboa, o Tribunal decidiu que devem ficar assegurados 25% das composições em todas as linhas.
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O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) decretou serviços mínimos para a greve dos trabalhadores do metro de Lisboa convocada para a próxima terça-feira, disse hoje à agência Lusa fonte do Metropolitano.
A empresa recorreu para o Tribunal Arbitral do CES, que decidiu que devem ficar «assegurados 25% das composições em todas as linhas», segundo informou fonte do Metropolitano de Lisboa.
A greve de 15 de outubro, por um período de 24 horas, foi convocada pela Fectrans (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) e outros sindicatos.
Questionada pela TSF, Anabela Carvalheira, da Fectrans, estranha a aceitação, por parte da empresa, da realização de apenas 25 por cento dos serviços mínimos, uma vez que a própria empresa sempre disse que «só podia funcionar em segurança com 50 por cento dos trabalhadores em cada linha».
Para a sindicalista, 25 por cento dos serviços «põe em causa a segurança dos passageiros, dos trabalhadores e dos bens da empresas».
Para esta sexta-feira está marcado um plenário de trabalhadores para decidir o que fazer perante a decisão do tribunal.
O início do plenário está previsto para as 13h30, no Largo do Camões, no Chiado, em Lisboa, integrado numa vigília promovida pela Fectrans, das 09h00 às 18h00.
A próxima paralisação sucede à greve de um dia realizada na terça-feira, sem serviços mínimos.