O chefe da missão da 'troika' em Portugal e representante do FMI, Subir Lall, disse hoje que o encontro com os parceiros sociais não vai servir para discutir cortes salariais, mas temas «mais abrangentes».
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Patrões e sindicatos à conversa hoje com os elementos da 'troika' vão questionar por exemplo se os credores concordam com a directora do Fundo Monetário Internacional (FMI) que admitiu ainda ontem que o FMI errou quanto aos efeitos da austeridade nos países em dificuldades.
No Parlamento Europeu, Christine Lagarde reconheceu erros de cálculo nos efeitos no desemprego e no crescimento. Hoje patrões e sindicatos querem saber o que pensa a 'troika' desta declaração.
Questionado sobre os cortes de salários no setor privado defendidos pela 'troika', o representante do FMI, Subir Lall, afirmou não saber de onde veio essa informação e que nesta reunião com os parceiros sociais serão tratados temas mais abragentes, sem no entanto revelar quais.
Subir Lall foi o único elemento da 'troika' que prestou algumas declarações aos jornalistas.