Este grupo de três deputados europeus, que integra a portuguesa Elisa Ferreira, defende que o Parlamento Europeu tenha uma palavra forte sobre a crise na Grécia.
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Uma troika dos socialistas europeus está de partida para a Grécia, no dia em que nos juros gregos ultrapassaram pela primeira vez os mil por cento, o que faz estes socialistas pensarem que são necessários outros actores e propostas.
Com o objectivo de defender soluções alternativas e fomentar o crescimento económico e o emprego, a eurodeputada Elisa Ferreira, que integra este grupo de três deputados, defende que o Parlamento Europeu tenha uma palavra forte sobre a crise na Grécia.
«Queremos ouvir as duas partes, porque nos parece que um país não pode ser tratado com um subestatuto e ser arrastado para uma crise interna que leva os gregos para uma situação de desilusão total com a Europa e com o projecto europeu», explicou.
Elisa Ferreira considerou ainda que «outros actores devem entrar no terreno» e que é «preciso ouvir os gregos e perceber exactamente o que se passa».
«Queremos ouvir a troika e perguntar se de facto as receitas que estão a ser impostas são receitas de salvação ou castigos, se são exequíveis ou não exequíveis», adiantou.
Para esta europeutada, «é preciso que estejamos conscientes que não há outras propostas que se possam fazer, outros calendários ou outras condições financeiras».
Elisa Ferreira aproiveitou ainda para qualificar a actual situação na Grécia de «degradação sucessiva em que ninguém parece ter o controlo efectivo e político deste processo».
Depois de esta troika alternativa apresentar o seu relatório em Maio, este grupo de deputados vai avaliar se alarga a sua investigação a outros países, como a Irlanda e Portugal.