
Almada, 22/03/2018 - Turismo na margem sul. Cristo Rei, em Almada, Ponte 25 de Abril. (Leonardo Negrão / Global Imagens)
Leonardo Negrão/Global Imagens
Portugal esteve perto de 20 milhões de dormidas nos primeiros cinco meses do ano.
Corpo do artigo
Portugal registou, de acordo com o Instituto nacional de Estatística (INE), mais 242 700 hóspedes em unidades hoteleiras do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com as estatísticas da atividade turística apresentadas esta sexta-feira pelo INE, apesar do mês de maio de 2018 ter registado uma ligeira quebra (-0,2%) de dormidas de residentes no estrangeiro, mesmo assim este foi um mês com quase 5,5 milhões de dormidas para 2 milhões de hóspedes.
Isto representa uma redução da estadia média, que em maio desceu 2,4%, face a 2017. A estadia média foi em maio de 2,67 noites por hóspede.
Em relação à origem dos turistas, o INE sublinha o recuo durante o mês de maio do mercado dos países europeus em contraponto com o crescimento da América.
Os turistas norte-americanos são mais 18,3% e os brasileiros mais 10%.
Outro indicador é a taxa líquida de ocupação por cama que está nos 54,7%, uma redução ligeira de - 0,4 pontos percentuais face a maio de 2017.
"A Madeira e Área Metropolitana de Lisboa (AML) registaram-se as taxas de ocupação mais elevadas (69,3% e 66,2%, respetivamente)", sublinha o INE.
Apesar desta pequena quebra da taxa de ocupação "os proveitos totais atingiram 344,7 milhões de euros", um crescimentos de 9,1%.
O aumento dos rendimentos na hotelaria só foi possível devido ao incremento no preço da diária.
"O rendimento médio por quarto disponível foi 56,5 euros em maio, o que se traduziu num aumento de 8,1%", em relação ao período homólogo.
"A Área Metropolitana de Lisboa registou o rendimento médio por quarto disponível mais elevado (98,8 euros). Neste indicador, são de destacar os crescimentos no Alentejo (+16,4%)", concluiu o INE.