João Proença acredita que tem havido avanços significativos na questão do fundo de garantia e que o assunto poderá vir a ser discutida na próxima reunião da concertação social.
Corpo do artigo
O secretário-geral da UGT disse estar convencido de que tão cedo não será alterada a lei das indemnizações por despedimento e que o processo se vai arrastar durante vários meses.
Segundo João Proença, este processo não deverá ficar concluído em breve e notou que têm existido «reuniões entre o Governo e os parceiros sociais no sentido de encontrar um solução para a criação do fundo de garantia».
«Achamos que têm havido avanços significativos e que provavelmente na próxima reunião de concertação poderá ser discutida esta matéria», adiantou.
João Proença aproveitou ainda para reiterar que «é fundamental que eventuais alterações em termos de montante das compensações para despedimento entrem em vigor simultaneamente com a criação do fundo de compensações e um fundo de garantia, que complemente o fundo de compensações».
«Mas, sejamos claros: é obrigação da empresa pagar os salários e as contribuições a cem por cento», concluiu o líder da UGT.