
Global Imagens/Gerardo Santos
O secretário geral da UGT afirmou que o Presidente da República concordou com a necessidade de aumentar o valor do Salário Mínimo Nacional (SMN), que é atualmente de 485 euros.
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«Retivemos do Presidente da República o apoio inequivoco sobre a necessidade do aumento do SMN», disse Carlos Silva aos jornalistas no final de uma audiencia com Cavaco Silva.
O sindicalista defendeu um aumento do SMN a partir de 1 de janeiro de 2014 e disse que transmitiu ao Presidente da República a sua disponibilidade para negociações bilaterais com os confederações patronais se não for possível acordar esta matéria em concertação social.
«Verificámos da parte do Presidente da República um acolhimento sincero em relação à questão do SMN. Entende o senhor Presidente a leitura que nós fazemos, juntamente com os parceiros sociais, que não é pelos baixos salários que se põe em causa a competitividade. É necessário dar sinais que permitam dizer à 'troika' que não estamos de acordo com as suas políticas», reforçou Carlos Silva.
O sindicalista reforçou que Cavaco Silva «defendeu à UGT o aumento do SMN em sede de concertação social», mas sem adiantar datas.
A UGT transmitiu, por seu turno, a Cavaco Silva que «se a concertação social tripartida não funcionar», a estrutura sindical está disponível para, «de uma forma bipartida, com as confederações patronais», discutir o aumento desta remuneração mínima.