
Invest EU, Sohjoa.fi, Espoo, Finland. Photo: Vesa Laitinen
UE
Está a ser testado na Finlândia e espera-se que esteja a ser comercializado daqui a cinco anos.
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Os autocarros elétricos do projeto Sohjoa são financiados por fundos comunitários e, apesar de não andarem depressa, podem ser uma alternativa para zonas onde hoje não chega a rede urbana de transportes públicos.
O Sohjoa é um autocarro de 12 passageiros que não não faz percursos superiores a 1 km porque anda muito devagar (não passa dos 12 km por hora).
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Para já, de acordo com o gestor do projeto, Oscar Nissin, o plano é introduzir este autocarro "em rotas fixas, e existem paragens definidas, mas num futuro próximo podemos ter sistemas à medida do utilizador e, assim, o passageiro pode parar onde quiser e escolher o percurso que quer", esclarece.
Oscar Nissin explica que "a ideia principal é criar um complemento à rede de transportes públicos existente a somar aos autocarros e comboios".
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O técnico finlandês adianta que "podem vir a ter linhas dedicadas e áreas específicas, por exemplo, dentro de aeroportos ou hospitais, mas tecnicamente estão preparados para se misturarem no tráfego urbano".
Um dos problemas deste autocarro é o tamanho diminuto mas, para isso, de acordo com os técnicos, existe uma "óbvia solução para a escala porque se podem alinhar dois, três ou quatro autocarros a trabalharem em conjunto por isso o tamanho dos autocarros é ótimo para os bairros de subúrbio" estarem ligados às redes principais.
Por outro lado, devido às baixas velocidades, a autonomia das baterias dá para um dia de trabalho. Oscar Nissin sublinha que o autocarro consegue andar "oito horas por cada carga".
Apesar do desenvolvimento tecnológico, continuam a existir, nalguns países, entraves legais que têm que ser resolvidos.
A existência de autocarros sem condutor ainda não é autorizada em muitos estados, como é o caso de Portugal, onde o Código da Estrada continua a dizer que "todo o veículo ou animal que circule na via pública deve ter um condutor".