A Associação Comercial da Bahia foi fundada há mais de 200 anos. O edifício guarda momentos da história do Brasil e também da herança portuguesa.
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O quadro de Cândido Portinari, representando a chegada da família real portuguesa a Salvador, serve de cenário para a conversa com Adary Oliveira, presidente da Associação Comercial da Bahia. A tela de 5,80 metros de largura e 3,72 metros de altura, pintada em 1952, ocupa uma das paredes do salão.
Não é o único segredo do edifício da Cidade Baixa. A Associação Comercial da Bahia foi fundada em 15 de julho de 1811 tem um acervo histórico e artístico que impressiona. O próprio edifício é um ponto incontornável da cidade.
"É considerada um dos monumentos mais bonitos aqui da Bahia", lembra o presidente, "a associação testemunhou e participou em muitos factos históricos. Assistimos aqui à mudança de toda a estrutura da economia do país e do mundo".
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A Associação Comercial da Bahia é a mais antiga associação patronal do Brasil e das Américas. Assistiu à passagem de duas revoluções industriais e duas guerras mundiais. A Rua da Polónia, ali a dois passos, chamava-se Rua da Alemanha, mas mudou de nome por causa da II.ª Guerra Mundial.
Criada para apoiar e reunir comerciantes, atualmente representa empresários de diversas áreas - Indústria, Agricultura, Comércio, Turismo...
Os associados não são muitos, mas Adary Oliveira quer trabalhar para aumentar o número. Ainda assim, são poucos mas bons. "Colaboram, vêm aqui, são muito ativos e a associação tem uma característica: é mantida só com a contribuição dos empresários, sem recursos governamentais".
Esta sexta-feira, a Associação Comercial da Bahia recebe a Conferência "Bahia-Portugal - Um Mar de Oportunidades", no âmbito dos 30 anos da TSF.
A TSF na Bahia com o patrocínio da EDP e o apoio TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, Prefeitura de Salvador e o Governo do Estado.