Os números do INE falam em cerca de 20 por cento, mas a União dos Sindicatos do Algarve estima que o número real do desemprego na região no 4º trimestre do ano passado tenha atingido os 25 pontos percentuais.
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Se a evolução dos números de desempregados no Algarve no primeiro trimestre deste ano, que ainda não é conhecida, for a mesma do ano passado será ainda pior.
António Goulart, dirigente da União dos Sindicatos, ressalva que o pior de tudo é que para 38 mil desempregados em Fevereiro houve apenas 333 ofertas de emprego no IEFP, havendo uma pressão clara para baixar salários e contratar a prazo.
Quanto à ideia do Governo cortar nas despesas sociais, depois do chumbo do TC, os sindicatos consideram que não há mais por onde esticar.
Esta semana a União dos Sindicatos e o Movimento dos trabalhadores desempregados desdobram-se em várias iniciativas pela região.