A Bolsa de Nova Iorque encerrou hoje em alta, nos níveis mais elevados desde a crise financeira de 2008, com o mercado a saudar os bons indicadores económicos dos EUA e confiante numa resolução iminente da crise grega.
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O industrial Dow Jones fechou a valorizar 0,96 por cento (123,13 pontos) para os 12.904,08 pontos, um nível que não era atingido desde 19 de maio de 2008. O tecnológico Nasdaq cresceu 1,51 por cento (44,02 pontos) para os 2.959,85 pontos, um patamar que não alcançava desde 11 de dezembro de 2000 quando explodiu a bolha da Internet.
O alargado Standard and Poor's 500, por seu lado, ganhou 1,10 por cento (14,81 pontos) para os 1.358,04 pontos, o valor mais alto desde 2 de maio de 2011.
Os principais índices de Wall Street evoluíram em alta até meio da sessão, reagindo à publicação de indicadores económicos muito encorajadores relativamente ao vigor da recuperação da maior economia do mundo.
«Os fundamentais da economia norte-americana continuam a melhorar», considerou Gregori Volokhine, da Meeschaert New York.
As novas inscrições no desemprego nos EUA caíram para o valor mais baixo desde o início de março de 2008, de acordo com os números publicados hoje em Washington pelo Departamento do Trabalho.
A construção de casas registou em janeiro uma subida ligeira nos EUA, depois de no mês anterior ter contraído.
A reforçar o otimismo, a atividade industrial na região de Filadélfia acelerou em fevereiro, tal como previam os analistas, de acordo com o índice da antena regional da Reserva Federal (Fed) na região. Os preços à produção nos Estados Unidos registaram em janeiro, em contrapartida, uma subida mais elevada do que se previa.
«O mercado está bastante sólido», considerou Michael James, da Wedbush Morgan Securities, acrescentando que «o mercado está otimista quanto a uma resolução próxima do problema grego».
O porta-voz do governo grego disse hoje que o seu país espera receber luz verde do Eurogrupo na segunda-feira para desbloquear um novo plano de resgate, no valor de 130 mil milhões de euros.