Lisboa recebe de 11 a 14 de novembro o maior evento tecnológico do mundo e promete que a 9.ª edição bata um novo recorde de visitas e participações em palco
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A Web Summit espera mais de 70 mil visitantes este ano em Lisboa e quer superar o recorde de visitas em 15% face ao ano passado, já com a confirmação de três mil expositores, mais de mil investidores e oradores, três mil startups, sendo mil fundadas por mulheres e 300 de origem portuguesa, para além das cerca de 160 nacionalidades representadas e dos dois mil órgãos de comunicação oriundos de todo o mundo, já creditados para a cobertura do evento.
Um palco dedicado em exclusivo à Inteligência Artificial (IA) é dado como uma das principais novidades desta edição que vai ter honras de abertura na segunda-feira à tarde, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, Frank Cooper, CEO Visa e Pharell Williams, o músico norte-americano, fundador de bandas como, Neptunes e NERD, considerado um dos produtores mais influentes do Séc. XXI, que fez canções para Jay-Z, ou Daft Punk e é ainda um dos Designer musicais com mais de 10 biliões de streams nas redes, tendo já conquistado 13 Grammy’s, 2 nomeações a Óscar, Emmy e Globos de Ouro.
Ao nível da infraestrutura, pelo nono ano consecutivo, a operadora de telecomunicações, MEO, vai fornecer cobertura ao evento e anuncia uma capacidade para suportar 130 mil dispositivos simultâneos pela rede Wireless e cerca de três km de fibra ótica e 44 km de cabo de rede UTP instalados.
A operadora inclui ainda neste reforço da cobertura 5G dentro do recinto da FIL e do interior da MEO Arena, tendo definido para a rede WiFi, cerca de 420 Access Points e 700 antenas (no total de 920 AP’s e 1700 antenas geridas), também 180 Switchs (no total de 320 geridos), prometendo também reforço de cobertura da rede móvel nas várias zonas do evento, incluindo as Night Summit.
De regresso está o pai do evento, Paddy Cosgrave, que já veio a público dizer que esta edição será a maior, mas também a menor, e Artur Pereira, country manager para Portugal e Brasil, explica o que quis dizer o guru da Web Summit.
“O que queremos dizer com isso é que todos os anos tentamos que mais participantes conheçam outras pessoas, estabeleçam relações profissionais interessantes e que, com isso, se criem novas oportunidades de investimento, negócio, parcerias, ou aquisições. Que se tire proveito de 70 mil pessoas partilharem aqui o mesmo espaço, a mesma cidade, o mesmo país", afirmou.
"O que vamos fazer este ano é um pouco diferente das outras edições, sendo um evento gigante, de grande escala, o que vamos tentar fazer é torná-lo pequenino, para todos, através da nossa app do evento, para a qual temos vindo a investir ano após ano, os participantes vão ser convidados para meetups ao longo da semana - e não estamos a falar de centros de 300, ou 400 pessoas, mas sim, para 25, 30, 40 até 50 pessoas, em que os participantes podem, num formato mais descontraído e informal, seja durante o dia, ou à noite, conversar mais facilmente com outras pessoas e acreditamos que se possam concretizar melhor as oportunidades. Por isso é que dizemos, que é o maior evento, tornado mais pequeno", apontou.
Depois dos quatro dias de Web Summit em Lisboa, segue-se a edição do evento, em Doha, no Qatar, em fevereiro. Depois, será a vez do Canadá, em maio. Enquanto no Brasil já está marcada para o Rio de Janeiro, entre 27 e 30 de abril de 2025.
