Os países da Zona Euro acordaram reforçar os recursos do FMI com 150 mil milhões de euros, tendo pedido a outros parceiros que se juntem ao esforço.
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Em nota divulgada em Bruxelas, depois de uma teleconferência realizada durante a tarde, os ministros das Finanças da União Europeia indicam que, à luz das decisões da cimeira de 09 de dezembro passado, os países da Zona Euro decidiram destinar ao FMI 150 mil milhões de euros.
De fora deste esforço ficam Grécia, Irlanda e Portugal, os países com planos de ajuda em curso, e que poderão indiretamente beneficiar deste reforço dos recursos do FMI.
Apontando que este contributo faz parte de «um esforço internacional mais amplo», o Conselho apela aos «membros do G20 e outros membros financeiramente fortes do FMI» a darem também o seu contributo.
Avança ainda que quatro Estados-membros da UE que não fazem parte da Zona Euro já manifestaram vontade de fazer parte do processo de reforço dos recursos do FMI, designadamente República Checa, Dinamarca, Polónia e Suécia, enquanto o Reino Unido indicou que definirá a sua contribuição no início do próximo ano, no quadro do G20.
Nesta fase, desconhece-se se a UE conseguirá atingir a meta apontada de um contributo total de 200 mil milhões de euros.
Quanto ao montante de 150 mil milhões de euros hoje acordado pelos países da Zona Euro, a distribuição do esforço entre si foi calculada com base na reforma das quotas no FMI levada a cabo em 2010 e que dita que os principais contributos sejam da Alemanha (41,50 mil milhões de euros), da França (31,40 mil milhões) e da Itália, com 23,48 mil milhões.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]