O presidente do Eurogrupo admite que as condições políticas do atual governo grego limitam a aplicação do programa, mas lembrou que a Grécia precisa de avançar mais nas reformas.
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Os ministros das Finanças da Zona Euro exigiram à Grécia medidas adicionais no corte da despesa pública e o rápido início de reformas já acordadas com a troika, caso contrário, continuará congelado o próximo cheque de mil milhões de euros.
«Esperamos que as condições necessárias possam ser preenchidas muito rapidamente para que o grupo de trabalho do Eurogrupo esteja em condições de concordar com o desembolso antes do fim do ano» do montante da terceira avaliação ao segundo resgate à Grécia, explicou Jeroen Dijsselbloem.
O presidente do Eurogrupo reconheceu que as condições políticas do governo liderado por Antonis Samaras limitam a aplicação do programa, mas lembrou que a Grécia precisa de avançar mais nas reformas.
«Progressos adicionais continuam a ser necessários em relação ao que foi negociado na missão anterior e sobre as medidas orçamentais e estruturais das revisões que estão em curso antes de podermos adotar uma conclusão positiva», frisou.
Apesar disto, Dijsselbloem explicou que o «rápido desemprego e as tensões sociais tornam politicamente mais difícil avançar com as medidas», medidas que «já existiam no memorando».
«Achamos que é muito importante dê passos adicionais de modo a fortalecer a competitividade e sair do programa», concluiu.