A administração da Altice Portugal assina, com a maioria dos sindicatos, um Acordo Coletivo de Trabalho, esta quarta-feira.
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O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, em declarações à TSF, revela que "está de volta a paz" à empresa. E, assim os trabalhadores podem concentrar-se "naquilo que é o sucesso da Altice Portugal e do nosso crescimento.
"É esse o nosso objetivo e com paz social este objetivo será mais facilmente alcançado", sublinhou Alexandre Fonseca.
Com 10 mil trabalhadores diretos, "a Altice Portugal é hoje um dos principais empregadores do país e tem vindo a criar quase 2 mil postos de trabalho nos últimos três anos. Somos e continuaremos a ser um dos maiores empregadores", adianta Alexandre Fonseca para quem este é um "acordo inédito e histórico"
O presidente da empresa estima que "o impacto ande à volta dos 2,5 milhões de euros anuais, no que toca unicamente à componente salarial". "Mas eu gostaria de destacar que este acordo coletivo de trabalho é muito mais do que apenas o incremento salarial", acrescentou.
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De acordo com Alexandre Fonseca, será feito um "enquadramento totalmente diferente na gestão da relação entre a administração e os trabalhadores e as próprias estruturas sindicais".
"Depois, tem outra situações associadas que vão desde benefícios de dias de férias, consoante a assiduidade; melhoria da remuneração do trabalho, que tem níveis de perigosidade mais elevado (como o trabalho em torres)", indicou.
Quanto ao "aumento salarial, ele tem um valor médio de 1%", mas, "nos casos dos salários mais baixos, pode chegar aos 4%" e os cargos de diretores não terão incremento salarial.
Alexandre Fonseca enaltece o esforço conjunto da administração e dos sindicatos "na procura da estabilidade laboral" e por terem conseguido este Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que é retroativo a 1 de julho de 2018 e estendido a todos os trabalhadores - mesmo aqueles 10% que são representados por estruturas sindicais que ainda não aceitaram o acordo.