No Parlamento, a secretária de Estado Fátima Fonseca insistiu que "o descongelamento não reescreve o passado".
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"Descongelar não é reescrever o passado", repetiu, esta manhã, a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, sobre o processo de contagem do tempo das carreiras.
Fátima Fonseca insistiu que "descongelar é remover os bloqueios ao desenvolvimento remuneratório normal das carreiras" e "não é um remédio para o que precisa de ser melhorado".
O Governo admite que existem diferenças na Administração Pública", mas pediu "clarividência" para que "não se confundam os planos".
"Olhar para o que o congelamento provocou nas várias carreiras da Administração Pública deve ser avaliado de modo a perceber quais as mudanças que, de forma estruturada, devem ser debatidas para introduzir no momento próprio", explicou Fátima Fonseca.
Os partidos que viabilizam o Governo, PCP e Bloco de Esquerda apresentaram propostas de alterações ao OE2018, em sintonia com as reivindicações dos professores, para que seja considerado todo o tempo de serviço congelado nos últimos sete anos.
Mas o PS remete a questão para a negociação com os representantes dos trabalhadores.
Pelo debate, o social-democrata Adão Silva voltou a lembrar que "quem primeiro congelou carreiras foi o Governo de José Sócrates".
Na resposta, a deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" Heloísa Apolónia acrescentou que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho "não descongelou carreiras, manteve-o".