Expresso adiantava que grupos José de Melo Saúde e Luz Saúde estão entre os que querem romper o contrato com o subsistema de saúde dos funcionários públicos.
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A ADSE não confirma, num comunicado enviado às redações esta quarta-feira, a notícia avançada pelo Expresso de que vários grupos privados estejam a preparar-se para suspender as convenções do subsistema de saúde dos funcionários públicos.
No documento, a ADSE lembra que "existem prazos contratuais que constam das convenções que têm que ser cumpridos quando se procede à denuncia de uma convenção", garantindo não ter recebido, para já, qualquer "comunicação da denúncia ou resolução das convenções em vigor" por parte dos grupos em questão.
De acordo com o que avança o Expresso, entre os grupos que querem romper com a ADSE estão a José de Melo Saúde e a Luz Saúde, seguindo-se o grupo Trofa Saúde e o grupo hospitalar particular do Algarve.
Caso algumas destas denúncias venha a concretizar-se, a ADSE garante que vai acautelar "todas as situações de beneficiários que se encontram em tratamento, ou com atos médico ou cirúrgicos já agendados nestes prestadores."
O jornal adianta que a possível rutura, a existir, terá efeitos práticos a partir do mês de abril. Nessa altura, segundo o Expresso, os utentes terão de pagar os serviços de saúde na totalidade e depois pedir o reembolso à ADSE.
Os grupos terão tomado esta decisão, depois de a ADSE ter exigido a devolução de 38 milhões de euros de despesas, que alegadamente terão sido faturados a mais.
Notícia atualizada às 20h10, após receção do comunicado da ADSE