"A 24 de janeiro vote no primeiro". É o slogan de Henrique Neto que vai sendo repetido numa campanha feita quase por um homem só e onde vai valendo a notoriedade do candidato. Esta segunda-feira o candidato percorreu a baixa de Coimbra e voltou a insistir no tema BANIF.
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Neto defendeu "o direito dos portugueses a conhecerem o que se passou com a venda do banco" e considerou que "apesar de o Governo ser de esquerda o bloco central está a funcionar como é evidente a promiscuidade entre negócios e politica", disse o candidato, criticando as poucas explicações de António Costa e o apoio de Passos Coelho à decisão tomada.
O segundo dia de campanha mostrou um candidato presidencial quase só. A comitiva não chega a uma dezena de apoiantes, as bandeiras não somam dois pares. Sem grande aparato Neto confessa que não tem máquinas partidárias com ele e "quem está é porque acredita na candidatura".
A distribuição no boletim de voto ajudou a passar a mensagem: "a 24 de janeiro vote no primeiro", foi dizendo ao povo que com ele se cruzava, muitos dos quais o conheciam da intervenção politica.