Em Aveiro, durante os festejos em honra de São Gonçalinho, o antigo reitor da Universidade de Lisboa seguiu a tradição e atirou cavacas do alto da Capela, pedindo aos portugueses que o deixem ajudar o país.
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Em festa popular, Sampaio da Nóvoa rejeitou que o passado académico seja sinónimo de um homem ligado às elites.
"É muito importante haver pessoas que se mobilizem pelo país, que possamos ter um novo ânimo neste país e é mesmo isto que eu quero fazer", disse Sampaio da Nóvoa depois de subir ao alto da Capela de São Gonçalinho, onde, por estes dias, e segundo a tradição, se atiram cavacas - um dos mais famosos doces de Aveiro.
Em tempo de festejos, o candidato rumou a Aveiro, em mais uma ação de campanha, e em que prometeu lutar por aquilo que identifica como a "causa" que o trouxe à campanha: "A causa de servir todos os portugueses e, sobretudo, aqueles que mais precisam".
"É para isso que serve a política, é para isso que vim à política. A política só me interessa para isso", acrescentou.
Dos apoiantes e simpatizantes, Sampaio da Nóvoa ouviu que "um presidente tem de ter força", com o candidato a garantir "dar tudo" para conseguir ser o homem que irá suceder a Cavaco Silva.
E, numa tarde ligada às tradições, o candidato presidencial aproveitou para rejeitar a ideia de que um passado ligado ao mundo académico é um passado ligado às elites.
"Eu sou uma pessoa que, toda a vida, convivi nos meios mais populares e estes são os meios em que me sinto melhor", garantiu o antigo reitor que, nos festejos em honra de São Gonçalinho, sublinhou ainda: "É também a valorização da cultura e do património que nos permite ter futuro".