O conhecimento e a investigação devem ser o motor do país, pois só assim haverá visibilidade externa. Ideias de Maria de Belém durante a visita que, ao final da tarde, realizou ao I3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, no Porto.
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Um Instituto que juntou o IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), o IBMC (Instituto de Biologia Molecular Celular) e o INEB (Instituto Nacional de Engenharia Biomédica).
Esta junção criou escala e a dimensão é um dos problemas dos projetos e instituições nacionais. Maria de Belém afirma que Portugal precisa de perder a tendência de "divisionismo" e assim conquistar o espaço que perdeu na Europa.
"Que faça com que os outros acreditem em nós através da divulgação que devemos fazer daquilo que realizamos com qualidade, por isso elogio o conhecimento e a investigação como o motor do país", sublinha.
Entre investigação e serviços são cerca de mil os trabalhadores e bolseiros do I3S.
Um projeto com dimensão, que uniu três instituições e que é um exemplo do que falta a Portugal: criar dimensão dos projetos.
"É o exemplo de como somos capazes de vencer uma tendência que temos enquanto cultura, enquanto povo, que é o divisionismo e não colaboracionismo, como devemos investir em projetos desta natureza que aumentam a nossa escala e a nossa afirmação", diz.
Para pensar no futuro é preciso ter memória, diz Maria de Belém, que por isso homenageou Mariano Gago e o trabalho que desenvolveu no ensino superior.