"Conselho de Estado precisa de maior abrangência e representatividade", diz Sampaio da Nóvoa

De passagem pelo Porto, Sampaio da Nóvoa encontrou-se com alguns jovens para uma sessão de perguntas e respostas com o candidato presidencial.

Na conversa - na qual foram muitas as perguntas por parte de apoiantes menos jovens -, a primeira questão partiu de Diogo, um jovem presidente de uma organização não-governamental: "Quero saber se quem vai nomear para o Conselho de Estado vai ter preocupações de jovem ou, até, se vai ser jovem?".

"Creio que o Conselho de Estado precisa de ter uma maior abrangência e representatividade de forças, ideias e movimentos que não têm lá presentes", respondeu o candidato a Belém sobre o órgão político de consulta do presidente da República.

Sampaio da Nóvoa considera que essa será também uma mudança no sentido de uma "renovação do que é [para o candidato presidencial] a ideia de presidência".

"Serei um presidente da República muito diferente do atual presidente e não quero imaginar o que possa ser a presidência da República com a direita durante 20 anos na presidência e é por isso, em grande parte, que eu venho a este combate", acrescentou Sampaio da Nóvoa

O encontro, no Porto, serviu ainda para a apresentação dos mandatários distritais da candidatura: Elisa Ferreira, eurodeputada eleita pelo Partido Socialista, e Alberto Amaral, ex-reitor da Universidade do Porto.

Elisa Ferreira defendeu que o antigo reitor da Universidade de Lisboa pode ser o "fiel da balança", enquanto que Alberto Amaral sublinhou que a "situação original" de governo encontrada por António Costa e pelo PS "poderá ter fragilidades" e que perante uma direita que "espera que o próximo presidente da República use a bomba atómica" esta é uma eleição "muito importante".