O antigo presidente do PS quis reforçar que Maria de Belém será a primeira grande candidata à Presidência da República, contudo deixou escapar que não interessa se não ganhar. "Pode ganhar ou pode não ganhar, não interessa. Mas ficará como a grande candidata, a sério, à Presidência da República".
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E se houver uma próxima vez, uma próxima candidatura, Almeida Santos estará ao lado e a vitória será garantida: "cá estarei com ela e nessa altura já vai ser muito difícil vencê-la, lembrem-se disso. Se não ganhar desta vez, não sei se ganha se não, da próxima ninguém lhe ganha".
No almoço com autarcas do distrito de Coimbra na Figueira da Foz, Maria de Belém diz que se não fossem os partidos não havia democracia, "porque se não tivesse havido partidos políticos em Portugal, antes e depois da democracia, não chegávamos onde chegámos. Não estávamos aqui. Por isso é com muita honra que assumi desde o início da minha candidatura como uma militante do Partido Socialista". Uma vez mais referindo-se indiretamente a Sampaio da Nóvoa.
Contra a abstenção, Maria de Belém afirma que não votar é enfraquecer a democracia e a legitimidade dos que deviam ser eleitos expressivamente.