Edgar Silva defende regime de incompatibilidades para combater corrupção
O candidato Edgar Silva definiu, esta quinta feira à noite, num comício em Aveiro, cinco grandes prioridades no combate à corrupção, que considera um "cancro" e um dos maiores "achaques à credibilidade da democracia".
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Uma das medidas passa pela definição de um regime "muito mais apertado" de incompatibilidades e impedimentos que "combata duramente a promiscuidade entre os negócios e a vida política".
"Tantos e tantos casos que a gente conhece. Estão na mesma hora nas empresas, nas grandes negociatas, na repartição do bolo do orçamento e os mesmos, logo depois, à mesa do Parlamento e do Governo na repartição dos dinheiros públicos, na usurpação do bem público", disse Edgar Silva.
Por isso, o candidato comunista às Presidenciais defende a criação de um regime de incompatibilidades mais apertado que "impeça todas essas traficâncias e promiscuidades que continuam a agravar-se em Portugal, num offshore político vergonhosamente inaceitável", criticou.
Além de um novo regime de incompatibilidades, o candidato propôs ainda o fim do sigilo bancário que "tem sido uma das grandes armaduras de opacidade para resguardar muitas dessas traficâncias".
Das cinco medidas de combate à corrupção propostas por Edgar Silva constam ainda medidas concretas de combate ao crime económico e financeiro, o combate aos offshores e o reforço de meios de investigação criminal.
A corrupção foi um dos temas que o candidato trouxe para a campanha no comício em Aveiro onde assinalou os 100 dias da "vitória da esperança" [Eleições Legislativas] que Edgar Silva quer repetir nas eleições Presidenciais.