Num encontro com jovens na Embaixada de Lisboa LX, Maria de Belém mostrou aos jovens porque é que devem ir votar no próximo domingo comentando que a "guerrilha" em que se transformou a campanha afasta os jovens da política.
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Quem não vai votar não tem legitimidade para se queixar e não votar é enfraquecer a democracia, transmitiu Maria de Belém a uma plateia de associações de jovens, que se queixaram da falta de ideias concretas nestas presidenciais. "a guerrilha que foi a campanha afasta os jovens e eu gostaria muito mais de ter discutido o programa das várias candidaturas. Puxei o tema para aí, mas não tive grande sucesso".
Maria de Belém considera ainda que dois atos eleitorais próximos ajudam a aumentar a abstenção e tentou descartar as culpas da reduzida participação na baixa qualidade do debate de ideias, provocada pelas fracas perguntas que lhes fazem os jornalistas. "O tipo de perguntas que foram feitas era sempre à procura daquilo que dividia e não do que era o programa dos candidatos. O tipo de perguntas que nos colocam condiciona o discurso que vem a seguir", reitera.
Interessados pelo papel de Portugal e do Presidente da República em relação à CPLP, Maria de Belém mostra como o espaço da língua portuguesa pode ser impulsionado. "Ganharíamos imenso com a possibilidade de cada um dos nossos alunos poder vir vivenciar durante um determinado tempo a realidade dos países da CPLP", afirma.
Há 20 anos que a CPLP reclama por ajustamento, de forma a intensificar a cidadania lusófona. Maria de Belém gostaria de ver concretizado entre os países da CPLP um programa idêntico ao programa ERASMUS e até já tem nome para ele: BARTOLOMEU.