"É de direita, do centro e até da esquerda conforme a hora, o local e a assistência a quem se dirige e melhor serve os interesses da direita", criticou o secretário-geral comunista.
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Marcelo voltou a ser o alvo de todas as críticas no comício comunista desta tarde em Lisboa, com Jerónimo de Sousa a acusá-lo de ser o "mestre da encenação".
Seis mil apoiantes encheram a antiga FIL, em Lisboa, esta tarde, naquele que será, muito provavelmente, o maior comício da campanha eleitoral de Edgar Silva às Presidenciais de 24 de janeiro.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assinalou a enchente para afirmar que é a resposta aos que pensavam que desmobilizavam os comunistas com o anúncio da vitória de Marcelo Rebelo de Sousa.
Jerónimo, tal como Edgar Silva, confia, porém, que os portugueses não se deixarão iludir. "É possível derrotar o candidato Marcelo Rebelo de Sousa. Está ao nosso alcance. Não basta apenas apurar, é preciso mobilizar para que essa derrota possa ser garantida no dia 24 de janeiro", disse Edgar Silva, pedindo "ousadia" e "atrevimento" na conquista de votos, no tempo que falta até às eleições.
Elogiado pelo secretário-geral comunista como o candidato "humanista", um homem "justo" e com um percurso exemplar, Edgar Silva quer ser um presidente com coração. "Para além de ser um Presidente da República capaz de ter coração de carne, e não um coração de pedra, que seja também mm defensor e um amante da liberdade e da mais ampla e avançada democracia para Portugal", afirmou.