Marcelo diz que nas presidenciais o voto tem por base a confiança pessoal
O candidato garante que o dia 24 de janeiro será "o começo de uma caminhada", com um novo presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa voltou esta noite a defender que protagonizou uma campanha "inorgânica, de contacto pessoal" e que nada tem a ver com uma campanha para as eleições legislativas.
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Na única sessão pública realizada em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu a estação de Santa Apolónia para lembrar "os portugueses que partiram para a Europa" e os que "chegaram do interior". "Um lugar original", sublinhou, por se tratar de uma iniciativa de uma candidatura diferente, "inorgânica e de contacto pessoal".
"Eu tive alguma dificuldade em fazer entender, aqueles que pensavam em esquemas clássicos, que eleições presidenciais não são eleições legislativas e que não são nem segunda, nem terceira, nem quarta volta de nenhumas eleições", disse numa alusão ao que foi dito por Pedro Passos Coelho para justificar a ausência na campanha do antigo líder do PSD. "E por isso não se medem pelo número de manifestantes organizados, medem-se por número de almas que se consideram confiantes, motivadas, mobilizadas por um determinado candidato", acrescentou, mostrando não ter esquecido o grande ausente na sua campanha.
Em Lisboa, Rebelo de Sousa contou com a presença de Manuela Ferreira Leite e Assunção Esteves, entre dezenas de sociais-democratas e alguns centristas, entre os quais Diogo Feio. Antes de partir de comboio para o Porto, o candidato e os apoiantes ainda assistiram a um vídeo de apoio do treinador português José Mourinho.