Marcelo Rebelo de Sousa defende que o modelo económico do país "tem de fazer convergir a aposta na exportação com o papel permanente e insuperável do estímulo do consumo interno". O candidato sublinha que só assim será possível "garantir a coesão social" e defender o bem-estar das pessoas.
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Num almoço com associações de comércio, esta tarde, em Lisboa, o candidato considerou que, para isso, o próximo chefe de Estado tem abrir caminho à "confiança", olhando "pela governabilidade, pelos consensos políticos de regime e pela coesão social". "Discretamente", salientou.
Além de um modelo económico equilibrado, Marcelo Rebelo de Sousa enumerou as preocupações que tem em relação à "estabilidade", "eficácia na disponibilização de fundos europeus", a um reforço do sistema financeiro e à necessidade de haver uma regulação "eficaz e transparente".
Tudo a pensar na economia, mas sobretudo nas pessoas que, insiste, "precisam de um presidente próximo". Uma ideia que, para Marcelo, nada tem de populista. "Pode ser popular, mas não é populista", repetiu.
"O Presidente da República não é um analista, não é um comentador. É um protagonista cimeiro da vida política constitucional portuguesa. Uma nova pele que Marcelo Rebelo de Sousa quer vestir já no próximo dia 25.