O candidato presidencial disse esta noite, em Leiria, que está "confiante, não tanto pelos números (das sondagens) mas pelo que tem sentido no convívio com os portugueses.
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No fecho de mais um dia de campanha, em que percorreu vários pontos da região Oeste, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que se sente a liderar a corrida à sucessão de Cavaco Silva.
"Aquilo que eu tenho sentido confirma os números, mas é mais importante do que os números das sondagens", sublinhou o candidato numa sessão pública bastante aplaudida, no Instituto Politécnico de Leiria. Durante a intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu ser um presidente "politicamente imparcial, mas socialmente parcial" e menos reativo. "Eu serei moderado, porque eu sou moderado. É encontrar aquele caminho intermédio, que é o caminho do diálogo, sem discriminação, que constrói pontes", explicou.
O candidato que quer que a 24 de janeiro os portugueses "virem a página" para "recriar a esperança no país" apelou ao voto dos abstencionistas mas admitiu mas já se imaginar em Belém. "As sondagens valem o que valem", disse Marcelo Rebelo de Sousa, reconhecendo que a decisiva será a 24 de janeiro, em mais uma sessão em que falou de afetos, numa ansiosa contagem decrescente em que o candidato recomendado pelos partidos da direita sonha chegar na frente e isolado à meta.