Maria de Belém alerta que a crise causou retrocesso na igualdade de género
De visita à fábrica da Cavalinho, em Santa Maria da Feira, empresa que produz carteiras para mulheres com materiais e fornecedores 100% nacionais, a candidata constatou a existência de igualdade de género e deixou o alerta: com a crise voltou a andar-se para trás no caminho que já tinha sido percorrido para a igualdade de género.
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"Há igualdade salarial e esta fábrica paga um salário médio de 900 euros, portanto é uma grande diferença em relação ao panorama nacional. Isto é uma boa notícia", até porque "com a crise as mulheres mais uma vez regrediram no percurso de igualdade que estava a ser construído e uma das minhas bandeiras é que se cumpra a igualdade de género", reitera.
Na Cavalinho existem 85% de mulheres e são, por isso, a maioria.
Já na corrida à presidência da República, o cenário inverte-se. Mas, terá Maria de Belém maiores dificuldades de eleição por isso? "Não, eu acho que não. Em Portugal temos hoje uma maturidade democrática que percebe bem a importância das mulheres no exercício de uma vida política".
E Maria de Belém considera que terá muitas mulheres do seu lado no momento de votar. Contudo, não hesitou perante o grupo de profissionais de pedir o voto. "Espero que votem em consciência e claro que eu gostaria que votassem em mim", confessou.