Num jantar com apoiantes, em Arcos de Valdevez, Maria de Belém voltou a defender a regionalização como motor de desenvolvimento do país e de combate às assimetrias entre regiões.
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Pela primeira vez, Maria de Belém diz de viva voz que é a única candidata socialista. "Estive em todas as grandes lutas do PS, estive na escolha dos vários secretários gerais e foi isto que fez do PS um grande partido, um partido diverso, onde ninguém foi perseguido pelas suas ideias. E, portanto, socialista candidata sou eu", assume.
Em Arcos de Valdevez, Viana do Castelo, Maria de Belém lembrou que é a favor da regionalização e que não conhece nenhum país da União Europeia "que se tenha desenvolvido sem ser com base numa regionalização competente e equilibrada".
E diz Maria de Belém que se Portugal não é mais assimétrico deve-se ao poder local. Perante um país a várias velocidades, a candidata quer mais coesão territorial. "Aquilo que gostaria de sublinhar é que não podemos conformar-nos com uma país a várias velocidades", disse.
O discurso da candidata foi precedido por críticas de Rui Solheiro a Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa. O secretário-geral da Associação Nacional de Municípios acusou Marcelo de "esconder o passado". Já quanto a Sampaio da Nóvoa, Rui Solheiro diz que "não sabe politicamente de onde vem e para onde vai".
Para o secretário-geral da Associação Nacional de Municípios, Maria de Belém Roseira é a "candidata natural" do PS, que oferece como "certificado de garantia" a sua própria vida.