A candidata presidencial disse esta noite em Leiria que não se candidata "por interesse e não sendo por interesse, só pode mesmo ser por amor". Marisa Matias acredita que "pode mesmo haver uma presidente livre de interesses que põem em em causa a independência do nosso país".
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Uma independência assente numa série de pressupostos para combater de frente a corrupção e que, de acordo com Marisa Matias passam por: "taxar fortemente as mais valias urbanísticas, é preciso punir o enriquecimento ilícito, é preciso exercer o princípio de exclusividade nos cargos públicos, é preciso combater o fenómeno da "porta giratória" que tão sistematicamente coloca esta mistura do público e do privado porque vai-se duma administração duma empresa para o governo e do governo para uma administração duma empresa, é preciso reforçar os meios de investigação criminal".
A pretendente a Belém acrescentou também que todo este tema tem a ver com as presidenciais porque "cabe à presidente da república ser o garante do funcionamento regular das instituições e garantir que a democracia funciona".
À terceira noite de campanha, Marisa Matias subiu ao púlpito com uma camélia na mão porque diz" todas as revoluções começam com uma flor".