"Não apelo à desistência de ninguém", garante Sampaio da Nóvoa

"Não apelo à desistência de ninguém. Julgo que seria um gesto contrário à minha atitude democrática", diz Sampaio da Nóvoa, garantindo que não colocaria esse cenário em "nenhuma circunstância".

Em Barcelos, onde passeou pelas ruas, visitou lojas e o mercado rodeado de dezenas de apoiantes, manifestou-se confiante de que vai passar à segunda volta e que, nesse sentido, espera ter o "apoio de toda a gente, incluindo Maria de Belém".

Falando de um cenário que considera "improvável" de não passar à segunda vota garante "apoio e mobilização" para derrotar o candidato que representa "valores diferentes" daqueles que pretende mostrar com a candidatura.

Sampaio da Nóvoa disse ainda respeitar a decisão de António Costa e do PS de dar liberdade de voto aos militantes e simpatizantes socialistas nestas eleições eleições presidenciais: "António Costa tomou a decisão em nome do partido que achou mais oportuna".

"Nunca me ouvirão desvalorizar sondagens, elas valem o que valem. Não são elas que decidem as coisas, mas são indicadores importantes numa campanha. Mas há outros indicadores: da adesão das pessoas, do movimento que se tem gerado à volta desta candidatura", disse, depois de confrontado com as sondagens que continuam a dar larga vantagem a Marcelo Rebelo de Sousa.

Sobre as palavras de Manuel Alegre que, num encontro de apoio a Maria de Belém, acusou Sampaio da Nóvoa de atacar "quem é candidato tendo formação partidária" e de, ao mesmo tempo, "fazer campanha apoiado em estruturaras partidárias, nomeadamente do Partido Socialista", Sampaio da Nóvoa diz apenas que "todas as pessoas são importantes, pessoas que estão no governo ou que estão na base".

"Não vou interpretar as palavras de Manuel Alegre nem comentá-las", concluiu o candidato presidencial.