
Nós, Cidadãos!, no Porto
Barbara Baldaia/TSF
Dizem que são um movimento anti-sistema e por isso ao contrário. Esta manhã, o Nós, Cidadãos! juntou-se no Porto para dar a conhecer o movimento que tem como objetivo eleger um grupo parlamentar. Têm como lema "Pela Cidadania e Pelo Bem Comum".
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Tudo pronto, junto à Torre dos Clérigos, para começar a arruada do Nós, Cidadãos!. Jorge Santos é o cabeça de lista pelo Porto e faz a analogia com uma frase conhecida do jornalismo para explicar o partido: "Nós estamos numa situação em que é o homem que morde o cão, porque somos uma candidatura anti-sistema, somos uma candidatura ao contrário".
O Nós, Cidadãos! é um movimento que nasceu da revolta. Decidiram juntar-se na altura da grande manifestação anti-TSU. Agora, quer ir para o Parlamento assumindo-se anti-sistema, mas, garante, com "um projeto para Portugal": "Não somos um partido que tenta fazer coisas impossíveis como o Syriza tentou fazer na Grécia. Não dizemos "vamos lá todos sair do euro"".
Uma das prioridades deste grupo, obrigado pela lei a constituir-se como partido, é a luta contra a corrupção. Por agora, tentam dar-se a conhecer com os recursos disponíveis. "Temos algumas bandeiras extremamente baratas, o papel é do mais fraquinho que existe, as t-shirts cada um paga a sua, se formos jantar, cada um paga o seu", explica Jorge Santos.
Tal como todos os pequenos partidos, o Nós, Cidadãos! lamenta que a comunicação social lhes ligue pouco e continue a dar mais palco a quem tem muito dinheiro e lugar marcado no Parlamento.