Sampaio da Nóvoa defende que, se isso acontecer, ambos os candidatos estarão em igualdade de circunstâncias. O antigo reitor, candidato a Belém, foi hoje o convidado do Fórum TSF.
Corpo do artigo
O confronto com Marcelo Rebelo de Sousa numa segunda volta significa, para Sampaio da Nóvoa, que ambos os candidatos partem "da mesma linha de partida", porque, nesta primeira volta, Marcelo "partiu muitos quilómetros à frente".
Por isso, entende o antigo reitor, "passar à segunda volta é pôr tudo a zeros" e partir "em igualdade na segunda-feira, 25 de janeiro".
No Fórum TSF, Sampaio da Nóvoa reafirmou que Marcelo fez uma campanha "muito vazia e isso mostra que estamos perante um candidato que representa a continuidade em relação ao atual Presidente da República, Cavaco Silva".
Nóvoa sublinha que se trata de alguém muito diferente, mas essa continuidade existe "em muitos planos". E concretiza: ambos partilham "o fundo do que é a sua conceção presidencial; essa ausência, esse silêncio, esse não querer debater o que são questões de fundo para Portugal".
Questionado sobre se as ideias que tem defendido não podem levar os portugueses a julgar que também quer governar, Sampaio da Nóvoa entende que a sua carta de é muito clara, nesse aspeto. E recusa ser um "presidente sem causas e sem valores".