Sarzedinho, a mais funda das aldeias dos vales do Douro, faz uma festa quando vê chegar o candidato Vitorino Silva.
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Numa aldeia com pouco mais de cem habitantes o candidato à Presidência da República é recebido com alegria e vivas. Há dez anos Vitorino Silva calcetou as ruas da aldeia e todos guardam "boa memória", afiança José Júlio.
O povo cumprimenta o Tino e pede "força no martelo, para olhar por estas pessoas tão esquecidas".
O candidato também nunca mais esqueceu a aldeia nem o concelho da Pesqueira, onde volta todos os anos. Hoje a campanha segue sob o signo do "medo. Todos os dias uso uma palavra. Hoje é o medo porque é preciso prestar atenção a estas pessoas mais esquecidas".
O candidato pede atenção aos mais desprotegidos, recebe os aplausos do povo, bebe um vinho do Porto e abala rio acima, com o olhar num outro Douro, "aquele que fica de fora dos périplos habituais".