Maria de Belém lamenta uma "tendência para a centralização" e diz que o resultado é o despovoamento.
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De visita a duas instituições infantis, em Évora, Maria de Belém constatou o correto funcionamento da rede social de apoio no distrito, mas alertou que não espelha a realidade do país: ou faltam recursos e respostas, ou há respostas e recursos a mais.
Maria de Belém tem apostado na vertente social neste início de campanha e neste segundo dia visitou um lar, um hospital, uma creche, e uma instituição de acolhimento de crianças e jovens em risco.
De visita à "Chão de meninos", que apoia famílias problemáticas em Évora, Maria de Belém constatou que é preciso que haja uma melhor articulação entre as instituições de apoio social. "A atitude de ninguém buscar protagonismo, mas sim a resolução dos problemas das pessoas é muito importante. Quando os recursos são escassos, se damos respostas a mais numas situações e a menos em outras, ou seja, quando desperdiçamos recursos acabamos por não dar resposta a essa cadeia" de situações problemáticas.
E porque estava em Évora, a candidata disse que há um exagero de centralização das respostas em Portugal e aponta consequências: "Aqui em Portugal temos uma tendência para a centralização, para a concentração das respostas no mesmo sítio, que tem impacto na desertificação do país, que impede uma distribuição equilibrada de pessoas no território", garante.
A candidata quer ver mais trabalho feito no apoio às classes vulneráveis vítimas de violência, nomeadamente crianças, mulheres e idosos.
Assume que o tema lhe toca particularmente sobretudo porque foi parlamentar e referência para o país na luta contra a violência doméstica.