Na primeira ação de rua, depois do arranque oficial da campanha, o antigo reitor passou no teste à popularidade e recebeu mais elogios do que críticas. Garantindo uma campanha "modesta", o candidato presidencial ouviu apelos para que "não vá em sondagens".
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"Sampaio da Nóvoa, senhor! Então não sabemos?", respondeu uma das feirantes, depois de questionada pelos jornalistas sobre se sabia, ou não, quem era afinal o candidato que visitava a Feira de Espinho.
Por entre bancas, feirantes e fregueses, e aproveitando uma breve pausa na intempérie, Sampaio da Nóvoa mostrou-se ao eleitorado, e foi deixando a mensagem: "Vamos tentar fazer o melhor possível, eu estou a começar".
"Se ele cumprir metade daquilo que diz, já é melhor do que qualquer um dos outros", atirava Manuel Rocha, depois de assegurar ao candidato que o sentido de voto já esta escolhido.
Noutra conversa, e de mãos dadas ao candidato, uma outra compradora deixava o apelo: "Os portugueses que não durmam desta vez", ao que o candidato presidencial respondeu: "Temos de estar todos acordados e com a cabeça no sítio".
Mas, em Espinho, nem tudo foram elogios: "Vocês vão para a televisão, dizem que fazem e depois não fazem nada", dizia uma das feirantes, depois de lamentar o excesso de horas de trabalho.
De saco na mão, Rosa Couto também conhece Sampaio da Nóvoa, mas o voto ainda não está garantido: "Não sei, ainda vou ler as propostas, mas ele não tem muita experiência. Às vezes é bom, porque não tem vícios, mas também é bom ter um bocadinho de experiência".
Durante a visita, o antigo reitor da Universidade de Lisboa ouviu ainda apelos para que "não vá em sondagens" e, questionado por uma eleitora, justificou ainda o porquê da ausência de brindes durante a campanha: "Isto é uma campanha muito modesta, com pouco dinheiro", adiantou, sublinhando que o importante "é levar as ideias, falar com as pessoas."