"A pandemia veio mostrar a urgência de um rendimento básico incondicional"

"A pandemia veio mostrar a urgência de um rendimento básico incondicional"

Francisco Guerreiro caminha seguro no extenso chão do edifício do Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Há mais de um ano que é independente, luta pelas cores das próprias bandeiras, alinhadas com a família dos Verdes. O eurodeputado defende prioridades que não têm cabido na agenda política da Comissão Europeia, como o rendimento básico incondicional, que, diz, trará uma transição digital mais justa quando alguns trabalhos forem substituídos pela automação. Mas, à conversa com a TSF, não saltam apenas críticas ao executivo comunitário. No mesmo dia em que escreveu no Twitter que "a falta de harmonização europeia a nível de cuidados de saúde é gritante", porque tomar café na esplanada em França requer certificado, também dirige críticas ao Governo português, por adotar o "chavão" da economia digital e verde sem lhe fazer justiça.