São vários os fatores atrativos, mas para que o país possa aumentar a sua já reconhecida competitividade, é essencial uma colaboração entre o Estado, com as suas políticas públicas, e o privado, a quem cabe um papel mais ativo na valorização, estruturação e organização do setor.
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Portugal apresenta-se com um contexto único de atratividade para as organizações que procuram hubs de Business Services, ou seja, prestadores de serviços para empresas.
São inúmeras as razões para esta nossa competitividade endógena nesta indústria, especialmente enquanto destino de investimento, com destaque para o facto de termos uma mão-de-obra qualificada e de elevada qualidade e o nível de custo de vida ser genericamente competitivo.
Além disso, existe uma proficiência em línguas estrangeiras, especialmente no inglês, que se posiciona ao nível das melhores no mundo não anglo-saxónico; temos infraestruturas de telecomunicações das mais desenvolvidas a nível mundial; apresentamos um ambiente de inovação ímpar, com um recente, mas estimulante, ecossistema empreendedor e tecnológico; e existem incentivos que promovem o país enquanto destino para trabalhar (como o tech visa ou o regime do residente não habitual).
Nesta lista de fatores atrativos podem ainda contar-se o facto de o país ser considerado dos mais seguros em todo o mundo e onde a estabilidade e paz social são fatores amplamente valorizados; o clima e a geomorfologia do país, pelas suas características amenas, aliadas a uma singular diversidade, oferecem uma qualidade de vida única, ao longo de todo o ano; temos localização geoestratégica, entre a Europa Central e os Estados Unidos da América e Canadá, que nos torna circunjacentes dos dois grandes eixos do mundo desenvolvido, com ligações estreitas e próximas com África e América Latina.
Nota também para as infraestruturas de transportes e soluções de mobilidade, tanto por terra, no mar ou no ar, que nos destacam no panorama internacional, tornando-nos uma geografia de fácil acesso.
Para que o país possa aumentar a sua já reconhecida competitividade, é essencial uma colaboração entre o Estado, com as suas políticas públicas, e o privado, a quem cabe um papel mais ativo na valorização, estruturação e organização do setor de Business Services.