Uma má gestão de tesouraria, sobretudo em momentos de crise, pode colocar todo um negócio em causa. Uma estratégia adequada pode evitar males maiores.
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Um dos efeitos causados pela Covid-19 na economia foi o impacto na tesouraria das empresas.
De portas fechadas ao público, muitas foram as empresas, de diferentes setores, que se depararam sem liquidez no final do mês e sem previsões futuras de quando voltariam "à normalidade" e aos resultados do período pré-covid.
Quando ocorre uma interrupção ou um abrandamento da atividade económica, os compromissos, deveres e obrigações das empresas não se suspendem, originando situações de dificuldade. Muitas empresas deixaram de poder suportar os salários ou de ter disponibilidade para responder aos seus custos operacionais.
De acordo com um estudo publicado pela Business Insider, 82% das empresas e negócios falham devido a problemas de tesouraria.
Quando não existe uma estratégia que assegure quebras de fluxos de caixa, o negócio pode assim ficar em risco.
Há, no entanto, algumas medidas que devem ser implementadas e que podem ajudar no controlo dos fluxos de caixa.
Desde logo, as empresas devem ajustar os objetivos e planos de negócio à nova realidade. Deverão ainda planear e definir metodologias de testes e ajustamentos a diferentes cenários.
Por outro lado, deve ser definida uma estratégia que possa acelerar os recebimentos de clientes, passando pela tempestividade dos processos de faturação, facilitação dos meios de pagamento e melhoria dos processos de cobrança.
No que diz respeito aos pagamentos a fornecedores, estes devem ser negociados, de modo a permitir o seu adiamento.
A gestão de tesouraria é, seguramente, uma das componentes mais críticas na dimensão da gestão financeira, essencial para a sustentabilidade e crescimento de uma empresa.
Uma má gestão de tesouraria pode colocar todo o negócio em causa!