Sendo Portugal uma pequena economia aberta, é fundamental sabermos adaptar-nos e respeitar os diferentes costumes, formas de trabalhar e de estar ou pensar de outros países estrangeiros.
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Tendo adquirido ao longo dos anos uma experiência significativa no mercado internacional, verificamos cada mais nos dias de hoje a importância da multiculturalidade das empresas.
A inter-relação de várias culturas, num mesmo ambiente ou empresa, que se integram mutuamente e que coabitam em harmonia, é cada vez mais importante no mercado globalizado em que vivemos.
Sendo Portugal uma pequena economia aberta, é fundamental sabermos adaptar-nos e respeitar os diferentes costumes, formas de trabalhar e de estar ou pensar de outros países estrangeiros.
Vejamos como exemplo a Alemanha. Um dos traços culturais e caraterísticos dos alemães, até controverso, é a sua franqueza. Muitas vezes leva-nos a pensar no alemão como um ser rude ou até mal-educado, mas este não é mais do que um traço de personalidade que encoraja a honestidade e frontalidade em detrimento de uma espécie de superficialidade educada tão caraterística dos países latinos.
Assim como a tão conhecida pontualidade germânica, que principalmente na atividade financeira em conjunto com a característica da franqueza nos direciona para patamares de elevados níveis de credibilidade e de integridade no mercado.
Em termos financeiros e de reporting, estas duas características são fundamentais e explicam o sucesso elevado e crescente das relações económicas entre Portugal e a Alemanha ao longo dos anos, sendo claramente a Alemanha um dos maiores investidores em Portugal.
É interessante constatar por último que, de acordo com vários empresários nacionais, negociar com a Alemanha determina ganhos de sofisticação no produto ou serviço e eficácia no processo, funcionando assim como uma espécie de cartão-de-visita noutros mercados igualmente exigentes.