A importância do bom acolhimento de colaboradores e de clientes
O acolhimento não se esgota no primeiro dia, é um trabalho contínuo de escuta ativa para podermos acompanhar o processo de integração, podermos agir em tempo útil, corrigir e evoluir.
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Quando falamos de acolhimento, pensamos muito na perspetiva de integrar e familiarizar um novo colaborador com a cultura, os processos, os timings, as tarefas, os programas, o espaço da organização.
Mas podemos olhar para o tema numa perspetiva diferente, considerando que também é uma oportunidade para a organização se adaptar a uma nova pessoa, crescer com ela. Quanto mais flexível for a organização neste momento de acolhimento, melhor poderá estar capacitada para enfrentar dificuldades de recrutamento.
A entrada numa nova organização é um momento muito importante; é nele que nasce a primeira impressão que fica para a vida, determinante para a permanência e para a referenciação.
Com a generalização do teletrabalho, novas formas de aculturação e partilha deverão ser postas em prática para colmatar o potencial vazio deixado pela ausência de exemplo presencial.
E se pensarmos que novos clientes também poderão ter um momento de acolhimento?
Em organizações de prestação de serviços, onde há contacto muito assíduo com o cliente, faz muito sentido que possa existir um momento inicial para transmitir as nossas boas práticas, aquelas que asseguram que vamos prestar um bom serviço.
À chegada de uma nova pessoa, colaborador ou cliente, é importante existirem elementos facilitadores da sua integração na organização. Um mentor do novo colaborador - alguém mais sénior, bom comunicador, bom conhecedor da organização. Um bom gestor de relacionamento com clientes, um manual de acolhimento com as regras fundamentais da entidade empregadora ou um manual de procedimentos.
O acolhimento não se esgota no primeiro dia, é um trabalho contínuo de escuta ativa para podermos acompanhar o processo de integração, podermos agir em tempo útil, corrigir e evoluir.